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ORISMAR RODRIGUES

( Pernambuco )

( 1943 – 2022 )

 

O jornalista Orismar Rodrigues, 64 anos, colunista social do Jornal do Commercio, morreu no início da madrugada desta terça-feira (23), na UTI do Hospital Santa Joana. Orismar estava internado na unidade de saúde desde o dia 23 de setembro de 2022, quando deu entrada com um quadro de pneumonia. No hospital, o quadro do jornalista evoluiu para uma infecção respiratória. Ele vinha respirando com ajuda de aparelhos, tomava antibióticos e fazia hemodiálise diariamente, há pouco mais de uma semana, depois que o quadro se agravou.
Nascido em Gravatá, Orismar se mudou cedo para o Recife, onde completou os estudos secundários. Ele se formou em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco e iniciou a carreira como assistente da coluna social de João Alberto, no Diario de Pernambuco, onde trabalhou por 18 anos.
Ele se transferiu para o JC em 1997, assumindo o comando da coluna Dia-a-Dia, em substituição ao então colunista social Alex. No espaço, cobriu o ambiente da alta sociedade de Pernambuco, abrindo espaço ainda para comentários políticos.
Em paralelo, Orismar construiu uma carreira sólida como poeta, escrevendo e publicando seis livros de poemas. Em 2004, ganhou uma antologia poética, organizada pela poetisa Lucila Nogueira. No ano seguinte, parte dos poemas ganhou uma representação teatral.(Informações do Portal pe360graus)

Biografia extraída de blogdomagno.com.br

 

 

RODRIGUES, Orismar.  Antologia poética.   Editora: Landy, 2004.  ISBN: 8576290308


APELO

Para Maria Teresa da Costa Lima


Ressuscita-me
ainda há tempo.
Salva-me do calvário
que o tempo
condenou-me a viver.

O sol trazido nos olhos
iluminando o caminho
de cercas verdes,
está sepultado no lago.
Negras serpentes
aprisionam luas e estrelas
que fugiram do céu
em solitários raios de sol.

Ressuscita-me
enquanto guardo
aquele sonho antigo
e essa clara manhã
que o vento deixou
depois de devastar-me a casa.

Ressuscista-me
enquanto vela
ainda arde no castiçal de prata
e divido o leito
com velhos fantasmas.



OUTONO

Barcos no Capíbaribe,
sol branco num céu cinzento.
Os pescadores lançam as redes.
Os peixes que arrecadarem
iluminarão suas mesas.

Ao longo do Cais José Estelita
arremesso do Capibaribe
meu olhar descrente e carente.
Não recolho peixes.
À mesa sento-me sozinho.
Bebo a angústia da solidão
e deslizo em águas turvas
dentro de um carro confortável.

 

*

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Página publicada em maio de 2022


 

 

 
 
 
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